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Indústrias Nucleares do Brasil voltam a mapear jazidas de urânio no país após 40 anos sem estudos

A empresa pública Indústrias Nucleares do Brasil (INB) lançou o Programa de Parcerias em Prospecção e Lavra de Urânio, buscando trabalhar em associação com companhias do setor da mineração.

De acordo com a coluna de Ancelmo Gois no jornal O Globo, a INB está retomando a prospecção de novas jazidas de urânio após 40 anos sem estudos do tipo no país.

Segundo o jornalista, serão feitas novas pesquisas em áreas conhecidas por seu grande potencial mineral para essa valiosa substância, que é a matéria-prima mais acessível para a geração de energia nuclear.

O Citi Bank prevê que o preço médio do urânio chegará a US$ 110 (R$ 602) por libra em 2025, indicando uma perspectiva de mercado positiva contínua devido à crescente necessidade de energia nuclear, informou a plataforma Investing.com.

A produção de urânio cresceu significativamente em 2023, com aumento de mais de 10%. Esse crescimento se deve principalmente à expansão das operações de mineração atuais, com o Cazaquistão desempenhando um papel significativo.

O Brasil terá que desenvolver bastante sua indústria para chegar a bons níveis na produção do elemento químico.

A produção nacional ainda é menor do que o consumo doméstico das usinas nucleares de Angra I e II, sem mencionar a possibilidade de ampliar a demanda com a conclusão de Angra III, relembrou o colunista.

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