O comércio entre a China e os países de língua portuguesa atingiu US$ 156,09 bilhões nos primeiros oito meses de 2024, um aumento anual de 10,03%, informou o Fórum de Macau (Fórum para a Cooperação Econômica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa) em seu website.
Conforme dados da Administração Geral das Alfândegas, no período, a China importou US$ 97,61 bilhões, um aumento de 4,95% em relação ao mesmo período do ano passado, e exportou US$ 58,48 bilhões em produtos para o mundo lusófono, uma alta anual de 19,71%.
Em agosto, o país asiático importou US$ 14,83 bilhões dos países lusófonos, queda anual de 2,83%. Já as exportações chinesas foram de US$ 9,17 bilhões, ou expansão anual de 35,17%. O comércio bilateral somou US$ 24 bilhões no mês, aumento de 8,87% em termos anuais.
O Brasil continuou a ser o maior parceiro comercial lusófono da China, registrando negócios totais no valor de US$ 20,29 bilhões em agosto, representando um aumento anual de 14,7%. No período de janeiro a agosto, os dois países acumularam um comércio de US$ 131 bilhões, 12,5% a mais que no mesmo período de 2023. Desse total, a China comprou 81,49 bilhões e vendeu US$ 49,51 bilhões ao país sul-americano.
Em segundo lugar ficou Angola, com as trocas comerciais bilaterais totalizando US$ 1,92 bilhão em agosto, representando um decréscimo de 32% em termos anuais. No período de janeiro a agosto, os dois países registraram um comércio de US$ 14,11 bilhões, queda anual de 4,4%.
Na terceira posição ficou Portugal, com o valor das trocas comerciais subindo 16,6% anualmente em agosto, para US$ 921,84 milhões. De janeiro a agosto, o comércio sino-português somou US$ 6,27 bilhões, aumentando 7,4% em termos anuais.
As trocas comerciais entre a China e Moçambique cresceram 24,9% em termos anuais em agosto para US$ 633,08 milhões. Nos primeiros oito meses de 2024, o comércio entre os dois países somou US$ 3,45 bilhões, 0,2% a mais em relação ao mesmo período do ano passado.
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