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China autoriza importação de subproduto do etanol de milho brasileiro

A China autorizou a importação de grãos secos de destilaria (DDG), subproduto do etanol de milho brasileiro utilizado na alimentação animal. A decisão foi oficializada durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Pequim, em maio de 2025, e representa um avanço significativo nas relações comerciais entre os dois países.

O DDG é rico em proteínas e fibras, sendo amplamente utilizado na nutrição de suínos, bovinos e aves. Com a abertura do mercado chinês, o Brasil passa a ter acesso ao maior consumidor mundial de ração animal, ampliando as oportunidades para o setor de bioenergia e para a cadeia produtiva do milho.

Segundo dados da União Nacional do Etanol de Milho (Unem), o Brasil produziu 4,2 milhões de toneladas de DDG na safra 2024/25, com previsão de alcançar 5 milhões de toneladas na temporada 2025/26. A expectativa é dobrar esse volume até 2035, atingindo 10,4 milhões de toneladas. A China, por sua vez, tem um mercado potencial de importação de 7 milhões de toneladas de DDG, o que representa uma oportunidade estratégica para os produtores brasileiros.

Além do DDG, a China também autorizou a importação de carne de pato, carne de peru, miúdos de frango (coração, fígado e moela) e farelo de amendoim do Brasil. Essas autorizações fazem parte de um conjunto de cinco novos mercados abertos para produtos agropecuários brasileiros, com potencial de gerar até US$ 20 bilhões em negócios.

O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, destacou a importância estratégica do milho para a economia brasileira e comemorou a abertura do mercado chinês para os derivados do etanol de milho. Durante o 3º Congresso Brasileiro do Milho (Abramilho), realizado em Brasília, Alckmin ressaltou que o crescimento da agricultura brasileira exige melhorias na infraestrutura logística e de armazenagem, com destaque para os portos de Miritituba, no Rio Tapajós, e Itaqui.

A abertura do mercado chinês para o DDG brasileiro é resultado de negociações iniciadas em 2022 e reflete o interesse crescente da China por soluções sustentáveis na área de nutrição animal. Com essa decisão, o Brasil fortalece sua posição como fornecedor estratégico de produtos agropecuários e amplia sua presença no mercado internacional.

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