O Brasil e a China assinaram um acordo de cooperação ambiental focado na restauração de vegetação nativa e no fortalecimento de sumidouros de carbono, com o objetivo de mitigar os efeitos das mudanças climáticas e promover o desenvolvimento sustentável. A parceria foi formalizada durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China, em maio de 2025, e integra uma série de compromissos bilaterais voltados para a transformação ecológica.
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, destacou a importância da colaboração entre os dois países na preparação para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que será realizada em Belém, no Pará. “O Brasil conta com a China para que cheguemos à COP30 com contribuições nacionalmente determinadas (NDCs) e metas de redução ambiciosas, alinhadas com 1,5°C”, afirmou a ministra durante seminário em Pequim.
O acordo prevê ações conjuntas na regeneração de áreas degradadas, reflorestamento e manejo sustentável de florestas, com foco na conservação da biodiversidade e na promoção de empregos verdes. Além disso, estabelece diretrizes para o intercâmbio de tecnologias e conhecimentos em bioeconomia, economia circular e transição energética.
A parceria também contempla a criação de mecanismos inovadores para o financiamento de serviços ecossistêmicos, como o pagamento por resultados na redução do desmatamento e na recuperação de ecossistemas. Essas iniciativas visam fortalecer a posição do Brasil e da China como líderes globais na agenda ambiental e no enfrentamento das mudanças climáticas.
Com a assinatura do acordo, Brasil e China reforçam seu compromisso com a proteção ambiental e a construção de uma economia de baixo carbono, consolidando uma aliança estratégica que pode servir de modelo para outras nações em desenvolvimento.
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