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Brasil cria comitê para receber líderes do BRICS no Rio de Janeiro

Esta é a quarta vez que o país assume a liderança do grupo, que a partir deste ano conta com novos parceiros: Cuba, Bolívia, Indonésia, Belarus, Cazaquistão, Malásia, Tailândia, Uganda e Uzbequistão.

Também neste primeiro dia do ano, a prefeitura do Rio de Janeiro criou o “Comitê Rio BRICS”, que vai coordenar as iniciativas municipais para a cúpula dos chefes de Estado do grupo, prevista para ocorrer em julho na capital fluminense.

Em 2024, o Rio também foi sede de encontro de líderes internacionais: o G20, cuja presidência rotativa também era brasileira.

No Diário Oficial da prefeitura, a oficialização do comitê estipula que sua função principal elaborar o cronograma oficial dos eventos do grupo ao longo de 2025, além de coordenar projetos e iniciativas em parceria com órgãos municipais, entidades públicas e privadas, mediante convênios ou contratos.

O comitê também está encarregado de dar apoio a projetos e eventos da prefeitura, integrando-os ao calendário oficial do BRICS na cidade. O texto também prevê a criação de uma marca comemorativa chamada “Rio Capital do BRICS”.

A Nigéria, Turquia, Argélia e Indonésia também foram convidadas para serem parceiros do grupo, em outubro de 2024, na 16ª cúpula do BRICS, em Kazan, na Rússia, que ocupou a presidência em 2024. Na ocasião foi criada a nova categoria de parceiros do bloco.

Diferentemente dos membros efetivos, os parceiros podem participar das reuniões e dos encontros, mas não têm poder de voto ou veto.

Até então formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, no ano passado o grupo recebeu como novos membros o Irã, Emirados Árabes Unidos, Egito, Etiópia e Arábia Saudita, chegando a dez países. A Arábia Saudita ainda não assinou a adesão ao grupo, mas tem participado de todos os encontros.

Com a nova composição, o BRICS representa mais de 40% da população global e 37% do PIB mundial por poder de compra, superando o peso econômico do G7, que une os países mais industrializados do mundo.

Durante a presidência brasileira, o Brasil buscará consolidar o consenso do grupo sobre questões como mudanças climáticas, redução da pobreza por meio do desenvolvimento sustentável e a governança da inteligência artificial. Temas como a adoção de moedas locais no comércio entre os membros do grupo e a reforma da governança global continuarão a ser discutidos no grupo.

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