O presidente Luiz Inácio Lula da Silva nomeou o primeiro adido da Polícia Federal (PF) na Embaixada do Brasil em Pequim, consolidando um avanço histórico na cooperação entre Brasil e China nas áreas de segurança pública, investigação criminal e combate a crimes internacionais.
A medida, publicada no Diário Oficial da União, faz parte da política de fortalecimento da presença institucional brasileira no exterior, com ênfase em países estratégicos para o comércio, a segurança digital e o enfrentamento de crimes transnacionais.
O novo adido da PF atuará em coordenação direta com as autoridades chinesas, principalmente em temas como tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, contrabando, crimes cibernéticos e cooperação jurídica internacional. Também terá papel relevante na proteção de cidadãos brasileiros que vivem na China e no apoio a investigações conjuntas.
Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, a nomeação reforça o alinhamento entre as políticas de segurança de ambos os países. O Brasil já possui representantes da PF em nações como Estados Unidos, Portugal e Paraguai — a expansão para a China demonstra o crescimento da confiança diplomática e operacional entre os dois governos.
Especialistas em relações internacionais consideram a decisão um passo estratégico. “A presença da PF em Pequim fortalece os canais de inteligência e amplia o alcance das investigações sobre redes criminosas que atuam em vários continentes”, avaliou um analista do setor de segurança.
A nomeação ocorre em um contexto de aproximação institucional entre Brasil e China, que vem se intensificando em áreas como comércio, tecnologia e defesa. O novo posto da Polícia Federal é mais um sinal da maturidade da parceria bilateral e da busca por cooperação efetiva no enfrentamento aos desafios globais de segurança.
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