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Couro brasileiro projeta US$ 106 milhões em negócios após feira em Xangai

O setor de couro brasileiro volta da All China Leather Exhibition (ACLE), em Xangai, com uma projeção otimista: mais de US$ 106 milhões em negócios nos próximos 12 meses. A participação foi organizada pelo projeto Brazilian Leather, iniciativa do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).

Foram 11 empresas brasileiras expositoras, além de um estande institucional que apresentou a coleção Preview do Couro, reunindo materiais de curtumes de várias regiões do país. Para Letícia Luft, gerente do projeto, a presença brasileira no evento é estratégica.

“A ACLE é um acontecimento-chave para o setor mundial de curtumes, pois define negócios de longo prazo. Como a China é o principal comprador do couro brasileiro, nossa participação é imprescindível e muito aguardada”, afirmou Letícia, que também foi palestrante na Cúpula Internacional de Executivos da Indústria de Curtumes, realizada no primeiro dia da feira.

Na coletiva de imprensa da ACLE, o presidente da Associação Chinesa da Indústria do Couro, Li Yuzhong, destacou os rumos do setor. Segundo ele, a indústria chinesa vem acelerando a inovação tecnológica, o design e as práticas de sustentabilidade. “A expectativa é de estabilidade em 2025, com recuperação da demanda doméstica e pressão persistente nos mercados internacionais, sobretudo nos EUA”, disse.

Projeto de internacionalização

O Brazilian Leather tem como foco consolidar o couro nacional em mercados estrangeiros por meio de feiras internacionais, missões empresariais e ações de aproximação entre fornecedores brasileiros e compradores globais.

A ApexBrasil, parceira do projeto, atua em diversas frentes de promoção comercial, desde rodadas de negócios e visitas técnicas até campanhas de valorização do produto nacional no exterior. Já o CICB, entidade que representa o setor desde 1957, reforça a sustentabilidade como eixo central, além de promover projetos de tecnologia, qualificação de profissionais, defesa de interesses e construção da imagem internacional do couro brasileiro.

Com resultados concretos e a boa recepção em Xangai, a presença do Brasil na ACLE reafirma o país como fornecedor estratégico para a indústria global de couro, fortalecendo laços comerciais com a China e ampliando as perspectivas para o setor.

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